Andiara Resta
Thiago Kozorosky Palmeiro
Waleska Mendes Cardoso

Resumo
A hegemonia econômica edificou seu império, onde seus efeitos subverteram, ardilosamente, nossa lógica valorativa. Sua ação estratégica fora silenciosa, paulatina, e hoje nos vemos imersos a um contexto no qual o único valor subjetivo é o preço. Em detrimento ao nosso próprio meio, recursos naturais estão sendo dizimados e países fronteiriços, economicamente hipossuficientes, sofrem a consequência de uma política econômica ambientalmente perversa. Uma nova ideologia urge ante os descaminhos do homem, pois as sociedades estão se interrelacionando e a carência por um órgão regulamentador com certa autonomia política já se oferece perceptível. Temos um território, um povo, uma economia, mecanismos de comunicação como jamais vistos, contudo, não temos um governo que nos represente, e, por sua ausência, não temos a satisfação dos interesses sociais. O intento deste ensaio é elucidar a premente circunstância que carece tanto da intervenção política dos Estados quanto da conscientização e mobilização social com vistas a transmutar o que está artificialmente posto, sobretudo, em nosso ideário axiológico.
Palavras-chave: Meio Ambiente. Soberania. Estado. Sociedade.

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