Natielli Conceição dos Santos vandervert
Olinda Barcellos

O artigo tem por objeto de estudo evidenciar os avanços e limites para o exercício da representatividade política feminina, no estado democrático brasileiro. O tema será trabalhado, em dois capítulos onde no primeiro momento buscar–sê-a, analisar a evolução dos direitos femininos perpassando pela luta do direito ao ensino, mercado de trabalho e ao voto assim como pela análise da legislação, destacando-se a CF/88 e a legislação de cotas de gênero nas chapas de candidaturas de número 9504/97, que com a alteração dada pela Lei 12.034/2009, garante 30% de vagas para candidaturas femininas. Num segundo momento, realizar-se-á uma abordagem referente às figuras femininas que foram pioneiras na conquista de cargos políticos durante os séculos, mostrando ainda a quantidade de mulheres que nos dias de hoje ocupam posições de poder, através de figuras e quadros comparativos. Em continuidade, efetuar-se-á a apreciação dos limites encontrados pelas mulheres que as impedem de fazer parte da política, e possíveis soluções. Capítulos, que serão evidenciados através de fontes bibliográficas com abordagem dedutiva que possibilita chegar à certeza através da razão tendo como método de procedimento o histórico. Observa-se com base na apreciação dos capítulos por meio da metodologia evidenciada, que a luta pelos direitos femininos continua, podendo concluir que ainda nos dias de hoje, se faz necessário, o combate
à discriminação da figura feminina em diversos âmbitos da sociedade, pois ainda há de ser realizadas modificações para que o Brasil efetivamente venha a exercer democracia de forma igualitária e justa como preconiza a CF/ 88.
Palavras-chave: Cotas eleitorais. Igualdade de direitos. Representatividade política feminina.

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