Gabriel Fernandes de Quadros
João Pedro Seefeldt Pessoa
A mudança paradigmática procedida com o aperfeiçoamento das tecnologias de informação e comunicação possibilitou a reflexão e o compartilhamento de ideias entre indivíduos independentemente do lugar em que fisicamente estejam, fortalecendo redes de contrapoder para questionamento e refutação das formas de controle e vigilância institucionalizada. Desse modo, a presente pesquisa procura responder de que forma a utilização das tecnologias de informação e comunicação revela o controle e a criminalização dos movimentos sociais, em especial a partir das Jornadas de Junho de 2013. Para realização da pesquisa, utiliza-se o método de abordagem dedutivo e o método de procedimento monográfico e histórico, aplicando-se técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Ao fim, concluiu-se que, por meio de uma contravigilância, isto é, da utilização política das TICs em desfavor da vigilância institucional, é possível revelar episódios de abuso de autoridade, truculência policial, flagrantes forjados, dentre outras práticas ilegais por parte dos agentes estatais, posturas evidentes de criminalização dos movimentos sociais.
Palavras-chave: Tecnologias de informação e comunicação. Contravigilância. Movimentos sociais.