Bruna Bastos
O processo globalizatório foi responsável por transformações profundas na sociedade, tanto de forma positiva quanto de forma negativa, gerando uma integração econômica, social e cultural, mas também certa exclusão. Entre os acontecimentos que refletem esse fenômeno, temos o terrorismo e a era nuclear, bem como o perigo de uma fusão desses dois temas. Assim, em que medida o terrorismo pode se utilizar da propagação e do comércio de materiais nucleares para perpetrar o medo e a violência indiscriminada? Para responder ao problema de pesquisa, será utilizado o método de abordagem dedutivo, bem como o método de procedimento histórico e monográfico, oportunidade na qual o presente trabalho se insere no GT4, que trata do direito internacional. Conclui-se, portanto, que, em que pese ainda não exista um risco concreto de um ataque terrorista nuclear, a possibilidade não pode ser descartada, especialmente tendo em vista o objetivo principal dos movimentos, qual seja a perpetuação do medo e da violência, constituindo o ataque nuclear um método de aumento de vítimas, de danos e de impacto. Surge a necessidade, portanto, de medidas que busquem controlar o comércio e a utilização desses meios, considerando a possibilidade de grupos terroristas terem acesso a esse material para perpetuação de ataques ao redor do globo.
Palavras-chave: Era nuclear. Globalização. Terrorismo nuclear. Violência.