Gabriela Gonçalves de Medeiros
Alberto Barreto Goerch

A expressão “cultura do estupro” ganhou força através dos movimentos feministas e revela a interferência da sociedade patriarcal, construída ao longo da história, onde houve uma segregação entre gêneros e a concretização da heterossexualidade como a única forma de sexualidade humana. O presente trabalho visa contribuir para o debate sobre a violência de gênero, tendo como objetivo analisar em que medida a “cultura do estupro” influencia o estupro corretivo contra a comunidade LGBT? Para tanto, no primeiro capítulo se busca analisar o termo “cultura do estupro”, que se refere à tolerância do estupro, bem como ações e comportamentos que incentivam a sua ocorrência. No segundo capítulo, se busca analisar o estupro corretivo, que é a tentativa de tentar “curar” ou “corrigir” as orientações sexuais da comunidade LGBT, para que se tornem heterossexuais, diante da orientação sexual ser diferente das regras impostas pelo patriarcado. Para tanto, utilizou-se como método de abordagem o dedutivo, enquanto o método de procedimento é o estruturalista. Por fim, verifica-se que a cultura do estupro incentiva o estupro corretivo.
Palavras-chave: Cultura do Estupro. Estupro Corretivo. Gênero.

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