Gabriella Yokoyama Hipólito

Luciane de Freitas Mazzardo

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos da matriz patriarcal e sua influência na (re)construção da identidade feminina no âmbito das relações familiares, considerando o marco principiológico da igualdade, estabelecido na Constituição Federal de 1988. Desde os primórdios, a desigualdade entre os gêneros é uma realidade, cujos impactos afetam diretamente a vida da mulher, principalmente no que diz respeito às relações familiares. Foi no espaço privado que as mulheres permaneceram subordinadas aos homens ao longo dos tempos, destinadas especialmente ao casamento, às lides domésticas e à maternidade. Desse modo, percebe-se que, por vivenciar constantemente tal condição, muitas mulheres ainda estão presas à cultura do patriarcalismo e, sobretudo, ao exercício do controle masculino sobre suas personalidades, na tentativa de moldá-las. Frente a esta cultura, que permanece arraigada na sociedade brasileira, é que se problematiza a temática, buscando compreender como os impactos do patriarcalismo influenciam na construção da identidade feminina, no âmbito das relações familiares. Para tanto, será utilizado o método de abordagem dedutivo, aliado ao procedimento documental e bibliográfico. Portanto, além da necessidade e relevância do debate no âmbito social, o tema insere-se de maneira pertinente no contexto acadêmico, na Área de Concentração Direito, Sociedades Globalizadas e Diálogo entre Culturas Jurídicas, na linha de pesquisa Constitucionalismo, Concretização de Direitos e Cidadania, do Curso de Direito da FADISMA, visto que envolve questões constitucionais acerca da igualdade de gênero, concretizada a partir da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5°, enquanto direito fundamental de todo cidadão.

Palavras-chave: Mulher. Patriarcado. Princípio da Igualdade. Constituição.

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