Dione da Silva Azevedo
Atualmente, mesmo com toda a evolução da sociedade, milhares de mulheres são vítimas de agressões em suas casas, em seus trabalhos, e até mesmo na rua. Vivemos ainda sob os reflexos de uma sociedade nos moldes patriarcal visto o homem como um líder a ser seguido, e a mulher como um objeto, onde qualquer tipo de agressão cometida a ela seja justificável, e aceitável por ser uma atitude comum e corriqueira originada de uma cultura totalmente machista. Sob essas perspectivas é que as mulheres ainda sofrem vários tipos de agressões decorrentes da violência de gênero, como a violência doméstica, violência sexual, violência psicológica, violência econômica ou financeira, violência institucional e os casos de feminicídios, que são o ápice da violência de gênero. Ao longo dos anos milhares de mulheres, são agredidas, torturadas, e violentadas, muitas sofrem agressões diariamente tendo como autores aqueles que são de seu convívio familiar, íntimo, pessoal, que mantêm relações de afeto, de suas relações passadas ou presentes. A violência contra a mulher não tem data nem local certos para ocorrer, assim como as vitimas não tem idade certa para se tornarem vitimas, muitas são agredidas e abusadas desde sua infância vitimas de quem deveria dar a elas o devido cuidado, amor e respeito. Esse sofrimento que se alastra ao longo dos anos, vem sendo impedido e erradicado, com o respaldo positivo na segurança dessas mulheres pela proteção jurídica da Lei Maria da Penha que cria mecanismos para coibir qualquer tipo de agressão cometida contra as mulheres.
Palavras-chaves: Agressões. Cultura Machista. Lei Maria da Penha. Violência contra a mulher. Violência de Gênero.