Ana Paula Tombesi da Rocha
Daniela Rosa Vieira
Micael Walter Posser
Olinda Barcellos

RESUMO
No decorrer das últimas décadas a teoria que subjugava todas as espécies vivas e os recursos abundantes a um mesmo ser, vem sendo inquietantemente questionada e desacreditada. Após milênios onde o ser humano se autoqualificava como a única das criações com poderes para decidir, o quê, e como as coisas deveriam acontecer no universo, este então se depara com o meio do qual faz parte, frágil e com aparente escassez das “riquezas” que usufruía sem preocupações. Contudo, a degradação evidenciada pela imprudência das organizações ao utilizar os recursos disponíveis em suas cadeias produtivas, conduziu a sociedade a uma série de discussões sobre a importância das políticas de proteção do meio ambiente, e formas de quantificar a responsabilidade de cada uma. Surgiu então a necessidade de atribuir números a estas obrigações acumuladas, porém, a complexidade que envolvia a correlação dos valores que constituíam as variáveis ambientais e sociais deu início ao processo de avaliações sistêmicas, por partes interdependentes que formam o todo e assim pudessem ser contabilizadas. Desta forma questiona-se se o surgimento da contabilidade ambiental sistêmica pode ser um indício de que começa a existir uma conscientização do homem a respeito do seu papel no meio ambiente. Este trabalho objetiva-se ainda, analisar se a contabilidade ambiental sistêmica já é fruto da conscientização do homem, de que o mesmo é apenas parte do meio ambiente que vive, em contrapartida às teorias antropocentristas em que se tem o homem como centro de tudo.
Palavras-chave: Antropocentrismo. Contabilidade. Meio ambiente. Abordagem sistêmica.

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