Maryana Zubiaurre Corrêa
Nathalie Kuczura Nedel

Resumo
O Ensino Híbrido está sendo inserido gradualmente na Educação Superior, promovendo transformações com a inserção das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no âmbito acadêmico. Os Cursos de Direito, no Brasil, em regra, adotam o modelo tradicional de ensino, o que significa, que optam por aulas meramente expositivas. Diante desse cenário, cumpre questionar qual é o papel do professor do Direito a partir da adoção do sistema híbrido? Por meio de um estudo bibliográfico, em fontes do aprendizado Híbrido, este trabalho procurará responder ao problema, buscando observar essa nova modalidade de ensino. A pesquisa encaixa-se na Linha de Pesquisa da Faculdade de Direito De Santa Maria – FADISMA, Constitucionalismo e Concretização de Direitos, por se tratar de um assunto que visa a educação. Para que existam essas características é necessário traçar um plano estratégico de infraestrutura educacional, por exemplo: orientação pedagógica, métodos de avaliação, cronograma de ensino, tecnologia que será utilizada, entre outros. Logo, uma renovação profissional é de suma importância, pois sem ela o professor, mesmo utilizando as novas tecnologias, seguirá empregando o modelo tradicional de ensino sem as mudanças necessárias. (HOGEMANN, 2018). As experiências vivenciadas no contexto do COVID-19, em 2020, no qual, se têm aulas 100% virtuais, demonstra a possibilidade de mudanças no sentido ora proposto, pois inúmeras Faculdades de Direito estão utilizando o ambiente virtual para o ensino. Assim, rompendo esse histórico e verificado os quesitos epigrafados, será possível introduzir o Ensino Híbrido no curso de Direito, modificando-se, de maneira positiva, a relação professor-aluno.
Palavras-chave: Ensino Híbrido. Ensino Jurídico. Novas Tecnologias de informação e comunicação. Papel do professor.

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