Bruna Moraes da Costa Weis
Renato Duro Dias
RESUMO
Esse resumo aborda a questão dos Feminismos, movimento que se firmou nos Estados Unidos com a chamada Segunda Onda nos anos de 1960 e 1970, e que potentemente influenciou os movimentos Homossexual e Queer. Para este estudo parte-se de Judith Butler (2016), “Problemas de Gênero” (Gender Trouble, 1990), que influenciou as novas pesquisas sobre a temática nos anos 90. Importa dizer que os movimentos sociais da década 1960 visavam uma maior participação da classe média americana por lutas em um cenário político onde os grupos passaram a questionar a representatividade da autoridade estatal. Nesse cenário nasceu o movimento feminista americano da Segunda Onda que veio a influenciar o Movimento Homossexual, formado na sua maior parte por gay e lésbicas da classe média e brancos, os quais defendiam a diversidade, um padrão de aceitação e o regime binário (homem/mulher). Vendo-se excluídos por esse sistema, os “queer” (os anormais, esquisitos, bichas) impulsionaram o surgimento do Movimento Queer, esse visando representar os subtipos, os não binários, os travestis, transexuais, masculinos afeminados e as femininas masculinizadas. A potência expressa nestes movimentos feministas irá se traduzir num amplo espectro de discussões pós-identitárias que demarcam novas categorias. Na contemporaneidade evidenciam-se regras e regulamentações impostas pelo binarismo de gênero que violentam sujeitos e aprisionam identidades em prol da normalização (normatização) dos corpos (DIAS, 2015). Nesse viés, essa pesquisa se utilizará do método hipotético dedutivo como metodologia base, inserindo-se na área de concentração Cidadania, Políticas Públicas e Diálogo entre Culturas Jurídicas, sob a linha de pesquisa vinculada ao Curso de Graduação em Direito: Constitucionalismo e Concretização de Direitos.
Palavras-chave: Feminismos. Movimento Homossexual. Movimento Queer. Teoria Queer