Ariane Langner
Cibeli Soares Zuliani
Fernanda Graebin Mendonça

RESUMO
O presente trabalho tem como temática a utilização nas novas tecnologias de comunicação e informação pelo movimento feminista e os possíveis efeitos negativos e repressores deste uso. Sabe-se que a internet tem sido vista como uma grande oportunidade de expansão e divulgação das ações de movimentos sociais como o feminismo. Este movimento veio a se fortalecer a partir da apropriação de plataformas virtuais que permitem ampliar suas mobilizações de forma considerável por meio de um ativismo digital. Neste sentido, o trabalho tem como objetivo verificar se é possível afirmar que essa apropriação da internet pelo movimento vem trazendo repressões e censuras que antes não ocorriam – realizando, portanto, o contraponto ao entendimento de que a internet só traz benefícios pela facilidade no compartilhamento de informações. O método de procedimento utilizado é o monográfico, uma vez que se buscam casos concretos para ilustrar e responder à pergunta central do trabalho. A teoria de base é a de Maria da Glória Gohn e Manuel Castells, sendo que o procedimento é o de revisão bibliográfica e documental e pesquisa em notícias. Ao final, constatou-se que, em razão da sua expansão com a internet, o movimento feminista vem sofrendo censuras dentro e fora da rede virtual, embora as conquistas proporcionadas pela internet ainda prevaleçam. Ainda, o trabalho se encaixa na linha de pesquisa “Constitucionalismo e Concretização de Direitos”, pois trata de uma possível censura do direito humano e fundamental à liberdade de expressão do movimento feminista em razão da expansão deste movimento alavancada pela internet.
Palavras-chave: Feminismo. Ativismo digital. Novas tecnologias de comunicação e informação. Internet. Repressão.

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