Thiago Kozorosky Palmeiro Carolina Elisa Suptitz

RESUMO

A hegemonia econômica manifesta-se em todas as searas existenciais, fazendo do consumo e da riqueza indicadores de uma próspera sociedade. Interesses políticos, legitimados pelo culto a economia, sobrepujam qualquer tentativa de integração e convivência harmoniosa entre as nações. Exauriu-se a reflexão filosófica, a busca pela verdade, pela razão, pois os valores agora são determinados por um preço. Uma nova ideologia urge ante aos descaminhos do homem, pois as sociedades estão se inter-relacionando e a carência por um órgão regulamentador com certa autonomia política já se oferece perceptível. Temos um território, um povo, uma economia, mecanismos de comunicação como jamais vistos, contudo, não temos um governo que nos represente, e, por sua ausência, não temos uma sociedade. O intento deste ensaio é condicionar a sociedade para a centralização política que se faz inequívoca, com proposições no plano político, jurídico, social, econômico e ambiental fundamentadas no senso de pertencimento que, tão somente, fora experenciado pelas sociedades mais “primitivas”, mas que se oferecem como a única alternativa.

Palavras-chave: Sociedade. Comunidade. Globalização.  

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