Tatiane Dias Rodrigues
Olinda Barcellos
RESUMO: Este estudo trata sobre a relação entre a cultura machista e a proteção legal em casos de violência contra as mulheres. Percorre a linha histórica do feminismo e o modo que as mulheres eram tratadas, nesse ínterim, expõe o enfrentamento à violência na pandemia do Covid-19, com dados que comprovam o aumento das violências com panorama no Rio Grande do Sul. O caminho metodológico passa pelo método dedutivo, procedimentos histórico, demográfico e descritivo, fundamentado com pesquisas bibliográficas e documentais. Sendo assim, este estudo ilustra as lutas femininas e concentra como foco principal as instituições que atuam na proteção das vítimas da violência, enquanto demonstra as ações criadas por meio de políticas públicas, sob a linha de pesquisa Controle Social, Segurança cidadã e Justiça Criminal da Fadisma. Na sequência, aborda a história do machismo patriarcal e cultural, onde retrata o papel do homem como dominador e a mulher símbolo reprodutivo e de subordinação, contudo retrata a forma que o sistema judiciário punia o agressor. Desse modo, entende-se que o isolamento social contribui para o crescimento das violências, uma vez que coloca a mulher totalmente sob a vigilância de seu agressor, dificultando assim o acesso aos canais de denúncias. Conclui-se, que as violências continuam acontecendo ao invés reduzir, em razão do isolamento muitas violências nem chegam a ser denunciadas. O grande desafio da sociedade é enfrentar o machismo cultural, que é o principal problema nos relacionamentos violentos.
Palavras-chave: Isolamento. Mulheres. Políticas Públicas. Subordinação. Violência.