Robert Josué da Silva Aguilera
Olinda Barcellos
RESUMO: Na obra do filósofo Jean-Jacques Rousseau, ´´O Contrato Social´´, é tratado sobre um Estado que deve garantir o desenvolvimento nacional, assim como no art. 3º da Constituição Federal vigente no país, sem favorecer ou prejudicar determinados grupos sociais. Entretanto, quando se observa a questão da política de proibição as drogas, percebe-se que ainda há um caminho para percorrer e atingir a prática da obra literária. Nisso, faz-se válida uma análise aos meios disponíveis para o enfrentamento de crimes relacionados a drogas por uma ótica de análise econômica. Primeiramente, é imprescindível uma observação econômica perante a ineficácia e resultado adverso que a guerra contra as drogas causa na nação. Com isso, em 2021, gerou-se um gasto público de 5R$ bilhões nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, atingindo os lugares dominados pelas milícias. Essa política não atinge os usuários, com isso quando ocorre uma apreensão de drogas, isso nada mais causa um incentivo para continuar traficando, pois a demanda continua alta, e uma vez que se consiga chegar aos consumidores, o preço será maior, e os dependentes irão praticar outros atos ilícitos para realizar o seu consumo. Conclui-se que a política deve ser centralizada nos usuários, pois são os responsáveis por criarem a necessidade. Podendo ser possível através de programas de conscientização e taxação na produção, consequentemente haveria menos gastos na política de repressão, e o Estado poderia reverter o dinheiro para o tratamento de dependentes, contribuindo para a garantia de desenvolvimento nacional.
Palavras-chaves: Droga. Economia. Estado. Tráfico.