Carlos Givago Silveira de Souza
Este trabalho tem como objetivo abordar a Justiça Restaurativa como metodologia para resolução de conflitos. Conceituamos a Justiça Restaurativa através de seus princípios e valores, os quais têm como base a comunicação não-violenta. Este método mostra-se como uma ferramenta muito eficaz na resolução de conflitos, sejam eles no meio familiar, escolar ou profissional, criando multiplicidades de relações entre membros da família, e também com professores, alunos e comunidade escolar, além de ser útil entre empregados e empregadores, o que beneficia a população como um todo. Dessa forma, o Projeto Rondon, o maior projeto de extensão do Brasil, é peça chave para efetivar este pensamento como uma possibilidade a ser implementada na cidade que será realizado o projeto, Alvorada D´oeste/RO. A Justiça Restaurativa funciona como uma maneira de solucionar conflitos utilizando um conceito diferente, é o próprio movimento da extensão universitária e com seus valores viabiliza a construção de uma comunicação não-violenta. Assim, os estudantes de direito se utilizam de círculos restaurativos de construção da paz, incentivando a comunidade a resolver seus conflitos e concretizar direitos, portanto, esta pesquisa se insere na linha Constitucionalismo e Concretização de Direitos. Tal metodologia vem sendo implementada cada vez mais em nosso cotidiano, nos trazendo benefícios e uma evolução do ser. Desenvolver a Justiça Restaurativa é de suma importância, pois estamos trabalhando a comunicação, a aproximação e a esperança.
Palavras-chave: Justiça Restaurativa. Resolução de Conflitos. Comunicação Não-Violenta.