Juliane Müller Korb
Thaís Bordin Anelli
Valdoni Carvalho Gonçalves
Rafaela Haas Fernandes

RESUMO

Em Santa Maria, o projeto de extensão “OAB vai à escola” foi desenvolvido pela Comissão Especial do Jovem Advogado (CEJA), em 2018, na escola estadual professora margarida lopes e na escola professora Naura Teixeira. Para contextualização, a CEJA consultou a 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e levantou assuntos sensíveis. A CEJA abordou as violências: hierárquica, de gênero e bullying com as crianças e adolescentes de 12-14 anos (público-alvo). A problemática foi: como envolver crianças e adolescentes para que debatam e respeitem os deveres e direitos da constituição/88 com o uso de linguagem atrativa? A metodologia de aplicação do projeto foi a dinâmica de grupos. Na 1ª, “O problema não é meu”, cada aluno jogava uma bolinha de papel (problema) no outro, demonstrou-se que o problema é coletivo. Na 2ª, “Falo na cara”, trabalhou-se a liberdade de expressão e limites, toda expressão era assoprada no balão, quando liberado, saia desgovernado, evidenciou-se as consequências da liberdade. Na 3ª, “Qual o significado de”, perguntou-se o que representavam as palavras ética, justiça, bullying e violência. Dos resultados obtidos destacam-se as discussões realizadas, de modo reflexivo e lúdico, sobre assuntos constitucionais, aguçando a curiosidade dos alunos. Por fim, enfatiza-se que o projeto está associado à área de concentração cidadania, políticas públicas e diálogo entre culturas jurídicas, na linha de pesquisa constitucionalismo e concretização de direitos da FADISMA, pela evidente tradução dos deveres e direitos constitucionais para os estudantes, pois a norma escrita ganhou notoriedade pelas dinâmicas do OAB vai à escola.

Palavras-chave: OAB vai à escola. Educação. Violência. Escolas públicas.

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