Juarez Fernandes Junior
Leticia Blank Netto
Isabel Cristina Martins Silva
RESUMO
Considerando o contexto social atual, a utilização de práticas restaurativas como meios de interação diferenciada, bem como meio alternativo para a resolução de conflitos, tem se demonstrado cada vez mais frequente e usual. A Justiça Retributiva é visualizada como falha e obsoleta, voltando atenção muito mais a punição e responsabilização de pessoas, do que com as motivações e respectivas soluções para os desafios encontrados. A abertura e segurança que a Justiça Restaurativa oferece para o emprego do diálogo, tem proporcionado para atores de determinados conflitos meios eficazes para o desenrolar dos mais variados problemas. O presente trabalho foi desenvolvido em torno da área de concentração “Cidadania, Políticas Públicas e Diálogo entre Culturas Jurídicas”, abrangendo a linha de pesquisa “Constitucionalismo e Concretização de Direitos”, buscando, neste momento, voltar os olhares para meios de buscar justiça com mais empatia e participação para tornar o meio social e jurídico mais sustentável, através da apresentação de atividade de extensão realizada no Centro de Mediação e Práticas Restaurativas (CEMPRE) da Faculdade de Direito de Santa Maria.
Palavras-chave: Autocuidado. Círculo de Construção de Paz. Justiça restaurativa. Respeito.