Matheus Giesel Dörr
Olinda Barcellos

RESUMO: No presente trabalho se emprega a discussão do desenvolvimento nacional, sob uma perspectiva de igualdade de gênero, classificando-o no GT2: “Prospecções extensionistas no âmago do Direito”. Os métodos empregados são o dedutivo e o procedimento bibliográfico. Denota-se que o desenvolvimento nacional, objetivado pela República Federativa do Brasil no art. 3.º, II, da Constituição Federal de 1988, implica em promover o desenvolvimento econômico aliado de parâmetros norteadores, protegendo as garantias fundamentais estabelecidas pela lei, sem este sobrepujar quaisquer outros direitos. As amarras sociais que atuam como obstáculo, no que lhes concernem, devem ser quebradas, podendo todos se beneficiarem do crescimento econômico — concretizando uma controvérsia, visto que impera no Brasil a ideologia machista. As mulheres, na condição de inferioridade aos homens, são frequentemente excluídas do processo desenvolvimentista, cabendo ao Estado agir para alcançar a isonomia factual. Estudos recentes renovam as esperanças para findar este paradigma: as mulheres tendem a apresentar melhor desempenho financeiro em organizações comparado aos homens, possuindo melhor controle interno das empresas, elevando o seu otimismo e atuando mais eficientemente na estrutura do capital, com menores quedas nas ações e maiores possibilidades de atuação no mercado. Conforme novas evidências surgem no campo científico, das competências de atuação femininas, espera-se que antigas ideias excludentes não mais imperem, e que novas iniciativas prospectem um desenvolvimento igualitário, tal qual estabelecido pela Organização das Nações Unidas, no 5.º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, visando eliminar todas as práticas nocivas às mulheres, assegurando que elas participem do processo decisório econômico, político e público.

Palavras-chave: Desenvolvimento nacional. Igualdade. Desempenho financeiro.