Isadora Gastaldo Kurtz
Laura Ramos Fagundes
Graziela Oliveira Miolo Cezne

A prática do Direito por vezes detém-se somente ao conceito da verdade, prevalecendo o dito, o expresso, resultado da consciência. Já a Psicanálise vem para considerar o não dito, a linguagem e a maneira do inconsciente expressar-se, a lei simbólica, possibilitando um meio pelo qual as singularidades que tramitam no meio jurídico possam ser ouvidas. Baseado nesses entendimentos, o presente artigo objetiva apontar quais os elementos da Psicanálise contribuem na vivência de estágio em uma Vara da Paz Doméstica, expondo assim, a interlocução entre Psicanálise e Direito. Para tanto, foi produzido um relato de experiência com resultados parciais a partir da prática de estágio curricular na ênfase de prevenção e promoção da saúde do curso de Psicologia, realizado na Vara da Paz Doméstica da cidade de Santa Maria. Nos resultados parciais desta experiência, observou-se, que a Psicanálise e o Direito são campos complementares e correlacionados, nunca dissociados, que idealmente deveriam trabalhar juntos nas dinâmicas de conflito do Sistema Judiciário.
Palavras-chave: Psicanálise. Sistema Judiciário. Vara da Paz Doméstica.

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